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Paul Stanley, vocalista e guitarrista do Kiss, abordou a finalização da turnê de despedida da banda em uma nova entrevista, na qual citou os principais obstáculos que enfrenta para seguir na estrada.

Falando para o American Songwriter, comentou: “Viver em turnê é praticamente ter três horas de euforia e 21 horas longe de sua casa, o que honestamente não é divertido. Há noites em que vou para a cama e digo: ‘Que diabos estou fazendo aqui? Por que estou aqui quando tenho uma casa e uma família?”.

O guitarrista de 71 anos diz que sente-se bem quando está no palco, mas isso tem um limite: “Seria ótimo se fôssemos o U2 ou o [Rolling] Stones, duas das minhas bandas favoritas, porque para se preparar para um show você coloca um tênis e sua camiseta favorita e você está pronto. Você não precisa fazer saltos de uma plataforma”.

De acordo com Paul, o fim da vida do Kiss em turnês está – realmente – chegando ao fim: “Há duas coisas que são inevitáveis: a morte e os impostos. E é inevitável o fim de nós tocando como uma banda ao vivo. Quero ver esse dia? Não. Mas é necessário. Antes que não tenhamos escolha, eu gostaria de terminar. Quando penso no fim disso, isso não me faz feliz… Ficarei em êxtase olhando para o que conquistamos e o que fizemos. É o fim de uma era. É também o fim de uma grande parte da minha vida”.

Kiss lançou sua “End Of The Road Tour” em janeiro de 2019, mas o giro mundial teve de ser adiado em 2020 devido à pandemia de COVID-19. A turnê de despedida estava originalmente programada para ser concluída em 17 de julho de 2021 em Nova York, mas desde então foi estendida até pelo menos o final de 2023. Este ano o Kiss completa 50 anos de sua formação.

 

 

Fonte: A Rádio Rock