Foto divulgação/Facebook

 

A morte da cantora Rita Lee, anunciada na manhã desta terça-feira, impactou todo o Brasil e também foi destaque na imprensa internacional, que falou sobre sua trajetória, principalmente como integrante da banda Os Mutantes, bastante cultuada no exterior.

O site da Billboard publicou uma nota sobre o falecimento da cantora e escreveu que ela era conhecida por sua fusão de psicodelia com pop, MPB, bossa e new wave, além de lembrar que, em novembro passado, foi reconhecida com o Lifetime Achievement Award do Grammy Latino.

A revista americana Variety destacou que em sua música, Rita foi franca em uma variedade de tópicos políticos que ajudaram a apresentar ao público brasileiro ideias feministas como sexualidade feminina e prazer. “Ela também era uma ávida ativista dos direitos dos animais”, ressaltou o texto.

Pichfork, uma das principais publicações de música alternativa, falou sobre a importância de Rita para a música e citou Kurt Cobain, David Byrne e Flea, como alguns artistas que receberam influência importante da cantora brasileira.

O jornal The Guardian, da Inglaterra, descreveu Rita como “artista pioneira e ícone feminista”. E ainda revelou que o Rei Charles admirava sua música “Lança Perfume” e a considerava sua cantora favorita.

Na BBC, Rita foi descrita como a “Rainha do Rock” do Brasil. A rede britânica ainda lembrou sua atuação como integrante da formação original de Os Mutantes, uma das bandas brasileiras de rock mais influentes.

El País da Espanha fez questão de deixar claro sua importância no rock and roll: “Foi uma das primeiras musicistas brasileiras a usar guitarra elétrica”.

Fonte: Radio Rock